quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Cuidado com os sinais

Quando você vê uma foto de uma pessoa de óculos de grau, a primeira impressão que você tem é: ela deve ser inteligente. Quando vê uma pessoa muito forte, a primeira impressão que você tem é: ele deve ser muito vaidoso e se preocupar muito com a aparência física.

Isso que você faz é um juízo de valor. A menina pode não ser tão inteligente assim, mas usa óculos porque desde pequena tem problemas de vista. O rapaz pode não ser vaidoso, mas é lutador de MMA e precisa manter o corpo em forma e se dedicar. É a profissão dele que está exigindo isso.

Nesse caso, o óculos e o corpo forte foram maus sinalizadores. Como você não conhece a história de vida deles, você se utilizou de formas de identificar características pontuais que pudessem revelar essa história.

E todas as pessoas são avaliadas , frequentemente, baseadas em sinalizadores:

Exemplo: Emprego.

- Faculdade de boa qualidade: A pessoa tem um ensino de boa qualidade e investiu nisso.
-CR(para estágios), ou histórico escolar(para mestrados, doutorados): CR alto indica bom aproveitamento acadêmico. Pessoa estudiosa. Bom profissional.
-Provas (online para trainee, OAB, ANPEC): Avalia capacidade de ser bom profissional. Tem os conhecimentos necessários.
-TOEFL, CAMBRIDGE, DELE... (e outros certificados de língua): Prova de que sabe a língua estrangeira de fato.
-Fez Pós-graduação, MBA na área: De fato esta é a área de interesse da pessoa. O perfil está correto.
-Mestrado e Doutorado: Preocupação com o desenvolvimento intelectual e atualização.

Alguns desses sinalizadores, (assim como no caso do óculos), são faceis de serem rebatidos:
- A faculdade pode ser de boa qualidade, mas a pessoa pode dormir na sala de aula e a preocupação de investir nos estudos vir apenas dos pais. Ao mesmo tempo que outra pessoa dá muita importância aos estudos, vai em todas as aulas, assiste, faz resumo, mas simplesmente não tem dinheiro para bancar uma faculdade melhor.
-CR e histórico escolar indicam de fato bom aproveitamento acadêmico escolar. (Embora a pessoa possa ser um bom aluno, mas ter sido afetada por fatores externos: problemas familiares, prioridade de aprender na prática -estágio-...). Mas de qualquer maneira, não revela um bom profissional. Para um bom estudante se tornar um bom profissional, algumas características são essenciais: bom relacionamento interpessoal, capacidade de comunicação, pontualidade, capacidade de negociação, curiosidade...
Além disso, no caso do C.R. existe um problema a mais: Uma faculdade pode ser muito rigorosa e outra faculdade pode ser muito fácil nas provas. Se este for o caso, um C.R alto pode não identificar quantidade de estudo. Muitas vezes o aluno de CR 6,0 pode ter estudado e aprendido muito mais do que um aluno de C.R. 8,0. Assim, acredito que C.R. só deveria ser usado como critério para classificação de estudantes de uma mesma faculdade.

Outros sinalizadores me parecem mais confiáveis:
-TOEFL, CAMBRIDGE,DELE: Mas é claro que sempre pode acontecer de uma pessoa boa se dar mal naquele dia por motivos externos.
-MBA,Pós, mestrado e doutorado: Acredito que para a maioria das pessoas, trabalhar seja menos custoso que estudar, principalmente se não se pode fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Sendo assim, se a pessoa está tendo a preocupação contínua de se dedicar ao estudo, de se aprimorar,duas coisas ficam claras: Ela gosta da profissão dela, ela tem uma preocupação de crescer na vida.

Esses sinalizadores são utilizados para realizar um juízo de valor positivo seu. Todos eles. Os mais e os menos evidentes. E isso vale para área privada e pública. Na pública, ter especialização, anos de trabalho, mestrado e doutorado, contos pontos na classificação, e/ou um aumento no salário.

Por isso, fique de olho na sinalização que você deseja passar e até quanto vale a pena ter o retorno de um sinalizador positivo, diante do custo que você tem que arcar para obtê-lo.








segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O carona

Hoje, a ideia é entender mais do que se trata ser um carona em economia. Pois bem, ontem eu agi como um. Não que me orgulhe muito disso rs. Mais vou relatar o ocorrido como exemplo:
Fui assistir a exposição impressionista que está tendo no CCBB com minha mãe. Aliás, para quem gosta, tem grandes artistas como Monet, VanGogh, Pissarro, Renoir.... e outros. E tem um vídeo no segundo andar (inclusive para quem desanimar com a fila... pois, dá para assistir sem enfrentá-la) que é muito interessante. A exposição fica até Janeiro e sempre está cheia. O ideal é ir na hora que o CCBB abre, ou então, 2 hora antes dele fechar.

Ok, agora, voltando ao meu exemplo rs. Chegando lá, a fila estava dando voltas no quarteirão. A maioria do trecho que a fila estava fazendo tinha sombra e um vento bem agradável. Na minha frente, um casal novo (menos de 25). O menino alto e a menina baixa. Atrás, uma turma de universitários que vinham de niterói e iam passar a noite na Feira de São Cristóvão (o tédio da fila faz você se tornar uma pessoa super socializável).

Em outro trecho da fila , não tinha como escapar do sol. Embora goste dele, ele estava especialmente forte ontem. E é essa parte da história que interessa: Enquanto enfrentava o sol, o casal na minha frente surge com um guarda-chuva de corações. Como o menino era alto, ele segurou o guarda-chuvas que serviu para ambos fugirem do sol. Eu estava logo atrás deles e me posicionei para aproveitar parte da sombra também. Claro, buscando não incomodar eles. O trecho era curto, logo voltamos para a sombra.

Essa história boba mostra o significado de carona. O carona, em economia, é aquela pessoa que se aproveita de uma atitude de outra pessoa e sem arcar com gastos, consegue se beneficiar. Em alguns casos, o carona pode chegar a atrapalhar a pessoa, em outros não.

Assim, no nosso caso, o produto que todos daquele trecho queriam era a sombra. A menina, precavida, comprou aquele guarda-chuva. Custo que eu não incorri. E ambas fomos beneficiadas. A menina nesse caso, não teve problema por eu ter sido carona. Ela continuou tendo a mesma quantidade de sombra e espaço que teria.

Agora, vamos para um exemplo mais sério: Taxa contra incêndio. No Brasil, caso a sua casa pague, ou não a taxa de incêndio, a sua casa será atendida pelos bombeiros se ela pegar fogo. Em alguns outros países , os bombeiros averiguavam se você havia ou não pagado a taxa contra incendio. Caso você tivesse pagado, eles apagavam o fogo da sua casa. Caso não tivesse pago, eles deixavam sua casa queimar. Provavelmente só se preocupavam com a vida dos moradores de lá e com a estrutura das casas vizinhas que tinham efetuado o pagamento.

Nesse caso, podemos dizer que existir caronas é um problema. A casa de alguém que não pagou a conta pode ser atendida antes do seu chamado e você que pagou pelo serviço terá um atendimento pior devido a demora dos bombeiros que estão atendendo a outra casa. Ao mesmo tempo, não me parece justo e nem humano que os bombeiros possam ajudar um incêndio, e não o façam por você não ter pagado a conta.

Muitos problemas do setor público, em relação a qualidade dos serviços prestados ocorrem devido aos caronas.

Espero que tenham gostado do texto e que apenas sejam caronas se isso não prejudicar ninguém que investiu dinheiro, tempo, dedicação ou qualquer outro fator de investimento. Basta avaliar a consequência de ser carona. Por isso, pague sua taxa contra incêndio e ajude a melhorar o serviço público. =)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A teoria do ciclo de vida - uma pincelada

Economia é uma ciência social, e como tal, analisa o mundo. A teoria do Ciclo de Vida surge no intuito de tentar achar padrões de consumo e de poupança durante o longo da vida do ser humano.

Nesta teoria, a poupança é vista como a forma de tornar possível o consumo depois da aposentadoria.
Nosso consumo é baseado em parte do que ganhamos de salário e em parte do que ganhamos através de outros meios (ex: herança...) que aqui chamaremos de riqueza.

Agora vejamos: a expectativa de vida de um brasileiro -Chamarei nosso personagem do exemplo de Eduardo-,segundo IBGE é, em média, de 73,4 anos. Irei considerar aqui 73 anos. Eduardo está doido para se aposentar. Ele é pedreiro e a idade já está lhe pesando. Assim, com 65 anos ele finalmente se aposenta. Para simplificar nosso exemplo, tudo que o Eduardo poupar será exatamente o seu consumo no futuro (poupança sem taxa de juros) e irei considerar como o ano 1, o ano que Eduardo começou a trabalhar formalmente, isto é, 18 anos. E Eduardo não possui riquezas.

Seu salário durante todo o tempo de serviço foi em média de R$ 800, um pouco acima do piso salarial da sua categoria (Lei do Estado Rio de Janeiro no. 6.163 de 09.02.2012). Assim, por ano, ele consegue R$ 9.600 (800*12)

A Renda através do trabalho que ele consegue durante todos esses 47 anos de contribuição é de R$451.200 (47*9.600).

Eduardo,e qualquer outro ser humano, quer ter uma vida tranquila, sem muitos problemas econômicos. Ele não quer passar a aposentadoria dele na miséria, preocupado com o que terá para comer no dia seguinte. Ele quer conseguir manter o padrão de consumo constante durante a sua vida. Desta forma, Eduardo tem que consumir os R$451.200 durante (73-18 anos) 55 anos. Apenas assim ele conseguirá manter o mesmo padrão de consumo sempre e não terá que se preocupar com o periodo pós-aposentadoria. Arredondando, ele deverá consumir durante a sua vida, a cada ano, em torno de R$ 8.200 (R$451.200/55). 

Sabemos que ele consegue, por ano de trabalho, em torno de R$ 9.600, mas que só deve consumir R$ 8.200 desses R$9.600. Então, R$1.400, por ano, devem ser poupados pensando em manter um padrão de consumo igual , durante a sua aposentadoria.

Você provavelmente reparou em um problema nesses cálculos: Se Eduardo ganha R$800 por mês e deve economizar R$1400 por ano, isso equivale a economizar mais de R$ 115 por mês. Ou seja, Eduardo teria que  consumir apenas R$ 685 durante todo o mês. Adicionando a isso, o fato de que uma cesta básica atualmente, segundo o DIEESE, ser de R$ 297,17 na capital do Rio de Janeiro.

Essa teoria do ciclo de vida é um modelo e funciona de maneira universal, porém ele é simplificado. Nesse mundo, não existe o INSS. Partiria da própria pessoa realizar as contas e poupar o dinheiro. Claro que Eduardo, provavelmente não iria conseguir economizar o dinheiro necessário, pois ganha pouco. Talvez ele preferisse simplesmente não poupar e depois ter direito a pensão com salário mínimo ( afinal, ele não sabe se vai viver até os 73 mesmo).

Todos esses pontos devem ser considerados. A renda, a forma que a aposentadoria é realizada, a incerteza, não somos capazes de adivinhar o quanto teremos em média de salário durante todo nosso tempo de contribuição (afinal, podemos mudar de cargo, crescer hierarquicamente).... Mesmo assim, os modelos são sempre úteis para observar a realidade. 

Como plus: 
Os atuais salários mínimos por categoria no Estado do Rio de Janeiro.
http://www.portalbrasil.net/salariominimo_riodejaneiro_2012.htm

Como funciona a aposentadoria em outros países:
http://blogdoadvogadoemidio.blogspot.com.br/2010/09/aposentadorias-em-outros-paises.html

Texto sobre previdência de José Marcio Camargo. Pessoa que tive a oportunidade de ter aula.
http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/26256_PREVIDENCIA+QUEM+PAGA+A+CONTA+

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

geeks / nerds - A nova onda

Bom, vocês devem estar se perguntando o motivo desse blog estar falando sobre isso hoje, afinal, ele é de economia! Calma, já explico. Tudo que vivemos tem relação com economia e eu já estava com vontade de escrever algo sobre o mundo nerd. Além disso o google me deu uma forcinha hoje e resolveu homenagear Bram Stoker, o rapaz que criou o Drácula. Eu pensei: Isso é um sinal dos céus!

Tudo começou quando em um ímpeto comecei a pesquisar na internet sites de venda de coisas com temática nerd. Na verdade, procurei algo um pouco mais específico, utensílios de cozinhas com essa temática. Faça esse teste, existe uma infinidade de lojas online que oferecem esses produtos. As mais completas no exterior, mas tem muita coisa aqui no Brasil também.

Porta-copo do space-invaders, torradeiras que fazem o desenho do Darth Vader, pegadores de pac-man, forma de gelo com o símbolo pi, saleiros escritos NaCl, talheres de cabo de lego, porta-biscoitos de zumbis, pimenteira com formato de cubo mágico.... Enfim, um mundo de opções.

Mas, você já se perguntou o motivo disso? Por qual motivo existem tantas lojas online vendendo utensílios com tema nerd? Sua resposta automática: Porque é super legal e porque deve vender bem.
Ok, eu concordo com você rs. Mas tem um pouco mais por detrás disso.

1- Agregando Valor- Utensílios de cozinha são mais ou menos sempre a mesma coisa. Não apresentam muita inovação. Um talher e sua qualidade, não mudam muito de uma marca pra outra (Salve empresas que trabalham com materiais mais específicos, como facas de cerâmica....). Talvez mude o material do cabo, a cor... E toda mudança no sentido de tornar seu talher diferente dos demais aumenta o valor do seu produto. Isso é, se eu pago x por um talher, não estou disposto a pagar mais que x por algo muito parecido. Mas se minha filha gostar muito da cinderela e o cabo da colher for de cinderela... Ou ainda, eu tive minha infância marcada positivamente pelo lego... Eu compraria o talher de lego por mais que x sem me questionar muito sobre o preço. Enfim, qualquer objeto que consiga se diferenciar dos demais, principalmente por apelo emocional, consegue "valer mais" para o consumidor sem um aumento de custo da empresa muito maior.

2- Público-alvo: Pessoas que gostam de lego, pac-man, Darth Vader, Marvel , são pessoas com faixa etária em torno de 20-35 anos e viveram isso na infância. Existe um público bem específico. Já, pessoas que gostam de saleiros NaCl, formas de gelo de pi... na verdade é qualquer pessoa que goste de ter algo diferente e que seja destaque em sua casa. Isso, na verdade, é mais acentuado no público jovem: a necessidade de possuir algo para se destacar da multidão, algum objeto , relativamente barato (dentro do orçamento dele), mas que faça diferença.

Aqui, vale algumas observações:

2.1- Casamento: A idade de 20 a 35 anos é , normalmente, a época em que as pessoas se casam. E quem casa, quer casa - já dizia o velho ditado. Assim, ao pensar em sua primeira casa, é natural que os utensílios domésticos sejam pensados com carinho e que o casal queira ter a casa de seus sonhos, dentro da sua realidade.

2.2-Os sozinhos: Segundo IBGE (censo 2010) quase 7 milhões de lares brasileiro possuem um único ocupante (12,2% do total de domicílios), em 2000 esse número era de 4, 1 milhões (9,1% do total de domicílios). Muitas destas pessoas são jovens e moram sozinhas pelos mais diversos motivos. Faz faculdade longe do lugar que mora, busca independência... E ficam pouco tempo em casa. Quando resolve combinar de ter amigos em sua casa é natural que queiram mostrar  algo diferente na casa. Um copo diferente, um gelo, algo fácil de ser notado em um evento social e que vire assunto.

2.3 - Internet: Pessoas de 20 a 35 anos, em geral, não têm medo da internet. Estão acostumadas a trabalhar com ela diariamente. E são as pessoas mais propensas a testar uma compra via internet. Como sabemos, lojas virtuais são muito menos custosas que lojas presenciais e atingem um público maior (talvez um dia comente mais sobre isso aqui). E, além disso, sabemos que o público da loja tem como essência o fato de ser geek, e esse público, de forma geral,passa boa parte de seu tempo no computador. Além disso, a chance do produto não agradar ou não servir são minimizadas pois utensílios de cozinha possuem qualidade de material e tamanho já mais ou menos conhecidos.

Assim, concluímos o motivo pelo qual lojas virtuais de utensílios de cozinha geek estão dando certo: Possuem diferencial, o produto é para um público-alvo acostumado com internet e que, em sua maioria, estão em fase de se casar ou morando sozinha e tem uma preocupação em possuir algo diferente na casa. Além disso, é um produto sem maiores problemas de se vender virtualmente. Não mudam muito de tamanho ou qualidade. A diferença é mais o design mesmo.

Como plus, coloco o link de uma reportagem da revista "pequenas empresas & grandes negócios" que fala um pouco sobre "os sozinhos":http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI80437-17192,00-CRESCE+O+NUMERO+DE+PESSOAS+QUE+MORAM+SOZINHAS+O+QUE+ELAS+QUEREM.html




.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Máquina de escrever e o sistema qwerty

Antigamente, quando existiam as máquinas de escrever e os cursos de datilografia, o sistema mais utilizado e mais eficiente para se escrever era o sistema qwerty. Bem, quer saber exatamente o que é esse sistema? Olhe para o teclado do seu computador. Observe as 6 primeiras teclas do alfabeto utilizadas no canto superior na sua esquerda: SIM!!!!!!!!  Q-W-E-R-T-Y.
Mas será que o melhor sistema para a máquina de escrever é ,igualmente, o melhor sistema para escrever em um computador? Bem , a resposta é não. E explico o motivo: O critério utilizado pelo sistema qwerty considera em sua disposição as letras mais utilizadas e menos utilizadas e a menor chance das teclas se esbarrarem (tipo de coisa que ocorria caso uma tecla fosse muito próxima da sua seguinte, pois ao se aperta as teclas, elas se deslocavam para chegar do estado de repouso até a impressão desta no papel).
Claro, com o advento do computador, o risco de esbarrar as teclas já não existia e poderia existir uma outra disposição de teclas que deixasse a "datilografia" mais rápida. De fato, esse novo sistema existiu. Era o sistema dvorak.
Na verdade, a grande massa das pessoas hoje em dia tem um computador qwerty-me incluindo nesta maioria. E a pergunta é, por qual motivo?
-Imagina aquela pessoa que trabalhava digitando textos na máquina de escrever. Ela fez um curso de datilografia só para poder escrever mais rápido. E como sabemos, as máquinas de escrever desses cursos eram qwerty. Agora, ela está meio encrencada. Ela já tem que se adaptar na utilização do computador e não pode voltar a escrever como uma criança de 5 anos por não saber o novo sistema do computador.
-O empresário hoje lê meu blog e descobre a existência do dvorak (rs). Ele pensa: vou tentar isso lá na empresa e ver se dá certo. Mas logo depois ele pensa: meus funcionários terão que se adaptar ao novo sistema e ainda terei que ter custos extras com os teclados novos e esses teclados são bem mais caros que o  qwerty. Então o pensamento da sequência é: Ah quer saber, vou deixar tudo do jeito que está mesmo.

Assim, embora para uma mesma escala, o sistema dvorak seja bem mais eficiente que o sistema qwerty, dada a diferença de escala que existe e os atuais custos envolvidos , além da dificuldade de adaptação da nova tecnologia ( ou a dificuldade de aprendizado), o qwerty se torna uma ferramenta mais viável e pratica para a nossa realidade.

Caso se interessem pelos tipos de teclados existentes e suas diferenças, recomendo a postagem deste blog. Me pareceu bem completa: http://eletricidadeev.blogspot.com.br/2011/06/do-qwerty-ao-dvorak-conheca-os-tipos-de.html